sexta-feira, 16 de julho de 2010

14 Juillet - desta vez, completamente oficial

O ano passado, a noite de 13 para 14 de Julho foi pouco propícia a acordares madrugadores. Veja-se um extracto publicado há um anito, aquando de uma dupla visita cá a casa:
«Place Moufettard num baile (pouco) típico da véspera da Tomada da Bastilha, com teenagers mais ou menos inconscientes a dançar à volta e dentro de uma fonte, umas mais malucas que outras, um japonoca de sapatinho e calcinha de ganga que acabou por cair dentro da águas (duas vezes), um velhote sem-abrigo que dançava como se não houvesse amanhã, emborcando o que pudesse nos intervalos e tirando a camisola, as sapatilhas e as calças no culminar da sua sexy dança»
Este ano (também com visitas; também com cerveja, também com um deitar tardio) meti na cabeça que ia ver os aviões a passar os Champs. Como já tinha vislumbrado um ensaio, estando a trabalhar numa torre em La Défense, insisti em levantar pela madrugada (brrrrr) para ir ver o acontecimento. E fui. É claro que a avenida está ocupada desde horas pouco católicas para o povo ver os desfiles, mas para o céu consegui ter visibilidade. Veja-se foto foleira do meu telefone.
Depois de uns dias de Sol abrasador deu em chover. Quando passaram os helicópteros eu estava um pinto, mas resisti. O suficiente para ir a casa trocar de roupa sem estar constipado. De noite, ainda insisti para irmos ao Champ de Mars ver a Torre Eiffel a apagar para o fogo de artifício a realçar no céu às cores. Com música a acompanhar e montes de pessoas mas sem chuva. Destaque para a Valse à mille temps do grande Brel.
Resumindo: um 14 de Julho em grande para comemorar 1789.
Aquilo é que foi cortar cabeças!!

Sem comentários: