quarta-feira, 17 de março de 2010

Stats / Love

Abri o ParisMosh há mais de um ano. Numa madrugada, de 10 para 11 de Janeiro, há mais de um ano. Uma noite de Sábado. Na segunda-feira seguinte tive o meu primeiro dia de trabalho por cá. Tinha cá chegado 5 dias antes. Chegar, assinar contrato de aluguer, fazer o chamado "état de lieu", receber os caixotes, pack, unpack, alterar a casa, arrumar na cave o que não interessava, dispôr o que veio connosco, compras básicas, descobrir as redondezas, curtir os últimos dias dessas Férias de Natal foi o que fiz nesses dias.
O primeiro post foi dedicado aos amigos que deixei por aí. Alguns deles via raramente mas eram tão meus amigos como aqueles que via diariamente. Sabia que podia, a qualquer momento, pegar no telefone / no carro / na baique e ir vê-los. Hoje é mais difícil. Apetecia-me estar com eles todos os dias e não posso tão facilmente. Limito-me a ter esperança em que eles sintam um bocadinho a minha falta e pensem em mim de quando em vez. E a esperar pelas oportunidades de regresso e pela possibilidade de os ver.
Mas é difícil. Posso mesmo dizer que dói um bocado. Já lá vão 2 meses e meio e estou em countdown para voltar. Mas passam-se maus bocados. E sente-se a toda a hora.
Sente-se quando a vida está a correr bem e apetece partilhar. Sente-se quando o trabalho está a correr mal e apetece desabafar. Sente-se quando se quer ver a malta à sexta à noite e beber uma cervejas, estupidificar, descomprimir, recarregar baterias. Déconner, como se diz por cá. Sente-se a SAUDADE.
Atenuada quando alguém aparece. Mas vocês são mais do estilo preguiçoso, eu sei. Como eu.
Há mais de um ano abri o blogue. Queria comunicar convosco, estar mais perto, talvez falar um bocado das minhas aventuras na Cidade Luz. Mas tenho sido, como vocês, preguiçoso.
Ainda não consegui bater o recorde mensal desse primeiro Janeiro: 12 postas. E, a dezassete deste mês, estou a acabar de escrever o quarto. Não me parece que vá ser desta.

10 comentários:

everything in its right place disse...

Desde que continuemos a falar (bastante) ao telef, como acabamos de fazer, tens a permissão da minha parte para poustar menos!!

Saudades, mano!
Mas bem que podias vir cá beber uma cerveja volta e meia, seu preguiçoso de primeira!!!

Amil Neila disse...

Hééé, também podes tirar o cu da inbicta e apanhar um avião p'ra cá. Sempre sobes à Torre Eiffel para desenjoar dos clérigos...

Cid Mata disse...

Sempre a pensar em ti meu amigo!

Amil Neila disse...

Cidito, a pensar a pensar mas és dos que ainda não apareceu por cá... Shame on you.

privada disse...

tem vantagens, lembro-me desse seu post, como está proximo dos recentes, nunca associei ao primeiro, parece ter sido escrito no maximo ha 2 meses.

privada disse...

Aquele de engomar as camisas não é antes desse?!

Amil Neila disse...

Privada, o que linquei é mesmo o primeiro post. O das camisas (caiu-lhe no goto? aprendeu algo? sentiu-se identificada?) foi em Setembro, ao nôno mes de Paris, que o dei à Luz. E a ferro.

privada disse...

Para dizer a verdade, sou tao otario ke imprimi essa tanga, Amil, na expectativa de resultar, é grupo, começo pelas costas e de manha uso casaco sempre, à tarde é natural ke ja tenha vincos.

Amil Neila disse...

Pois, Privada, é um truque, passar só as costas e o peito e deixar o casaco vestido. Outro truque é um tecido novo que basta deixar a secar numa cruzeta e não precisa de se passar a ferro. Nunca experimentei. O melhor é andar de t-shirt. E barba por fazer que é o que vou fazer nos próximos dias porque..... ESTOU DE FÉRIAs

bartleby disse...

Já te disse isto uma ou duas vezes: mesmo doendo um bocado, vais ver que nunca te vais arrepender de nada: vais ser sempre uma pessoa que experenciou mais, viveu mais, porventura sentiu mais. E como só se tem uma vida...