Foi uma sexta-feira ou um sábado, não sei se era ocasião especial, se tínhamos vindo de um jantar de anos (porventura até o meu) ou se coincidimos no Mercedes por (algo que, para ser exacto, não é bem um) acaso.
Sei que, a dado momento, passado já o limite regulamentar de álcool no sangue, me pus a olhar para eles todos, um por um. Nem estavam lá todos (claro), alguns evoquei-os apenas na minha nebulosa etílica. Estava lá o Filósofo, seguramente; o Joseph Young; e o Fora (and family), com toda a certeza. O Malheirowsky também. É quase certo que estava lá o Gonça, o Kimoto (& a sua Geni) e até o Bino. Nessa noite o Pinhão tinha vindo, o Dave creio que não; o Matoni acho que sim, a Isabeluska não. Quase de certeza não estava lá o Soviet e creio que não estava o Dimanche. De certeza que não estava lá o Cid e nunca lá estive com o Faustino. De resto, fui acompanhado pela taxista de quem sou compagnon de route e pelo meu querido Younger Brother que estariam talvez tão etilizados como eu.
O que posso dizer é que, no meu devaneio, me vi a morrer naquele instante (coma, overdose, ataque cardíaco, combustão instantânea, queda ao rio Douro eram possibilidades) e a ser presente ao Criador que me pergunta que atributos me dão entrada no Paraíso. E eu, apontando cada um deles, só consigo pensar: se eles são todos meus amigos, i fucking deserve to go in there! (sim, dEUS agora fala Inglês).
E a verdade, é que, não tendo sempre sido tão bom para eles como eles têm merecido, vocês (com a Mummy and Daddy) são a parte mais difícil da minha decisão de partir.
Por isso quebro a resistência e abro este pasquim - sem promessa de regularidade (a preguiça é a mãe de todos os vícios, e outros vícios há que me aliciam nestas terras), e menos ainda de qualidade - para poder estar um bocadinho mais perto do meu pessoal.
With Love, tzl
Sei que, a dado momento, passado já o limite regulamentar de álcool no sangue, me pus a olhar para eles todos, um por um. Nem estavam lá todos (claro), alguns evoquei-os apenas na minha nebulosa etílica. Estava lá o Filósofo, seguramente; o Joseph Young; e o Fora (and family), com toda a certeza. O Malheirowsky também. É quase certo que estava lá o Gonça, o Kimoto (& a sua Geni) e até o Bino. Nessa noite o Pinhão tinha vindo, o Dave creio que não; o Matoni acho que sim, a Isabeluska não. Quase de certeza não estava lá o Soviet e creio que não estava o Dimanche. De certeza que não estava lá o Cid e nunca lá estive com o Faustino. De resto, fui acompanhado pela taxista de quem sou compagnon de route e pelo meu querido Younger Brother que estariam talvez tão etilizados como eu.
O que posso dizer é que, no meu devaneio, me vi a morrer naquele instante (coma, overdose, ataque cardíaco, combustão instantânea, queda ao rio Douro eram possibilidades) e a ser presente ao Criador que me pergunta que atributos me dão entrada no Paraíso. E eu, apontando cada um deles, só consigo pensar: se eles são todos meus amigos, i fucking deserve to go in there! (sim, dEUS agora fala Inglês).
E a verdade, é que, não tendo sempre sido tão bom para eles como eles têm merecido, vocês (com a Mummy and Daddy) são a parte mais difícil da minha decisão de partir.
Por isso quebro a resistência e abro este pasquim - sem promessa de regularidade (a preguiça é a mãe de todos os vícios, e outros vícios há que me aliciam nestas terras), e menos ainda de qualidade - para poder estar um bocadinho mais perto do meu pessoal.
With Love, tzl
7 comentários:
Venham daí essas aventuras TZL 'cause the meter is running! ;)
Grande tasco, grande post, grande foto!
És o maior, oh Touze!!!
Beijinhos
E seria a primeira vez que alguém se socorre da minha influência para se apresentar ao Criador, junto de quem não devo ter grande crédito. Ao dizer o meu nome, levavas com uma gargalhada celestial capaz de provocar dez tsunamis. Brincadeiras à parte, percebo o devaneio, saúdo o texto e dou ao meu mosh a energia revoltada de quem não gosta de ver os seus partir. Morremos realmente mais um bocadinho - e acabamos na ameaça de ter que brindar sozinhos... Mas enquanto há tascos há esperança e, com mais ou menos ASAE, servindo-me do idioma de dEUS e dos adeptos do Liverpool, YOU`LL NEVER WALK ALONE! Encontramo-nos por cá.
O teu irmão já disse tudo! És o tal. Um abraço daquele que (quase) nunca está presente mas que sempre está por perto.
hey man! pois é o teu brother já disse tudo. Tiro a parte dos beijinhos ok? Ainda por cima com um homofóbico :-P
Fodasssss, eu não sou homofóbico, eu adoro paneleiros
Amil, mon frére. Mais quelle belle hommage a tes amies. Je suis trés heureuse d´être un. Bonne journée en France et merci aussi pour le card de bonne année et invitation. Aquele abraço, men.
Enviar um comentário