Já vos contei as minhas anteriores desventuras em viagens para Bruxelas aqui, aqui e aqui. Ainda não vos contei a primeira quando fui lá em 2003, bem no início da minha vida de trabalho. Mas também me aconteceu uma engraçada. Ao entrar para o táxi, só precisei de dizer Beaulieustraat, por favor para o taxista me perguntar: "Português?". Mas pior foi ao chegar. O meu Multibanco não foi aceite pelo terminal do táxi e não tinha líquido suficiente para pagar. A minha entrada triunfal no escritório foi para ir à Directora de Controlling (com quem nunca tinha sequer falado) para lhe pedir 2 €uros emprestados.
Também não vos contei a última. Foi há pouco mais de duas semanas. O Thalys com problemas de circulação por causa do grande acidente ferroviário que tinha sucedido uns dias antes. Como cheguei à Gare du Nord com meia hora de antecedência, apanhei (entrei empurrado pelo pica, digamos) o comboio que ia sair imediatamente. Só haveria outro dentro de uma hora e maia ou duas ou sabe dEUS quando. Normalmente sai um a cada 30 minutos.
Já instalado liguei para o meu colega. Que acordei!! Ou seja, se existisse um comboio á hora prevista ele nem esse conseguiria apanhar. Em suma. Como chegava antes do tempo (precisava do meu colega para o que ia fazer), decidi não apanhar um táxi em Bruxelles-Midi, como faço habitualmente, mas seguir num suburbano até uma terriola perdida e daí seguir para o escritório (alguém se ofereceu mesmo para me ir buscar, oferta que declinei). Pois bem, a terra onde está o escritório chama-se Machelen (e, by the way, deve ser um paraíso para depressivos com apetite para sandwiches com pomadas esquisitas dentro). Na estação perguntei por um bilhete para a dita terriola, mas tinha a impressão que não havia comunicação. Na verdade, acabaram por vender-me um bilho para uma cidade chamada Mechelen (note-se: uma letra de diferente) e que é mais conhecida entre nós pelo seu nome francês, Malines. Desconfiado - já tinha ouvido falar da confusão - perguntando e reperguntando lá cheguei a trocar o bilhete pelo verdadeiro (incluindo um crédito de 1,5 € ou coisa que o valaha). Devo acrescentar que estive com os dois pés dentro do comboio errado e voltei a sair. Boa! Nem sempre faço figura de estúpido até ao fim.
De resto lá cheguei à estação pretendida. O verdadeiro sítio onde Judas perdeu as botas. Uma terriola chamada Vilvoorde. Saio da estação, olho para a esquerda e vejo esta bela paisagem:
Depois olho para a direita e vejo este panorama:
Depois esperei por um táxi e fui trabalhar. Depois voltei a apanhar o Thalys de volta, duas horas depois do previsto. Depois vim para casa. Depois adormeci. Depois fui trabalhar. Depois...
E agora, porquê este post com três semanas de atraso e aparentemente a despropósito?
Só porque amanhã vou lá outra vez e já estou a pensar o que é que me irá acontecer desta vez.
Já instalado liguei para o meu colega. Que acordei!! Ou seja, se existisse um comboio á hora prevista ele nem esse conseguiria apanhar. Em suma. Como chegava antes do tempo (precisava do meu colega para o que ia fazer), decidi não apanhar um táxi em Bruxelles-Midi, como faço habitualmente, mas seguir num suburbano até uma terriola perdida e daí seguir para o escritório (alguém se ofereceu mesmo para me ir buscar, oferta que declinei). Pois bem, a terra onde está o escritório chama-se Machelen (e, by the way, deve ser um paraíso para depressivos com apetite para sandwiches com pomadas esquisitas dentro). Na estação perguntei por um bilhete para a dita terriola, mas tinha a impressão que não havia comunicação. Na verdade, acabaram por vender-me um bilho para uma cidade chamada Mechelen (note-se: uma letra de diferente) e que é mais conhecida entre nós pelo seu nome francês, Malines. Desconfiado - já tinha ouvido falar da confusão - perguntando e reperguntando lá cheguei a trocar o bilhete pelo verdadeiro (incluindo um crédito de 1,5 € ou coisa que o valaha). Devo acrescentar que estive com os dois pés dentro do comboio errado e voltei a sair. Boa! Nem sempre faço figura de estúpido até ao fim.
De resto lá cheguei à estação pretendida. O verdadeiro sítio onde Judas perdeu as botas. Uma terriola chamada Vilvoorde. Saio da estação, olho para a esquerda e vejo esta bela paisagem:


E agora, porquê este post com três semanas de atraso e aparentemente a despropósito?
Só porque amanhã vou lá outra vez e já estou a pensar o que é que me irá acontecer desta vez.
2 comentários:
Pode ser que amanha comas um zoopie, seja la' isso o que for!
:o)
Aventuras e desventuras de um mosher por terras europeias! Always cool! :)
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