Thalys

Ontem à noite pus o télélé a despertar para as cinco e meia da matina. Com o bilhete retirado da caixa SNCF ontem (e os 150 € pagos) restava-me sair de casa às 6 e meia e apanhar o metro para a Gare du Nord, de onde o comboio de alta velocidade partia às 7h25.

Para ir directo ao assunto: acordo com a musiquinha do despertador da Salomé, deixo-a cantar na minha cabeça 3 segundos (até me aperceber onde estava) e, ZÁS, levanto-me de um salto a gritar:

"Bruxellas, a Nathalie*, foda-se, foda-se, foda-se, foda-se..." - 7h00
Telefono à Nathalie: "Désolé, c'est pas vraiment mon truck, mais j'ai raté le train, putain"; "Não podes chegar aqui a horas?"; Olho para a minha figura, faço mentalmente a barba, o banho, o pequeno-almoço e mesmo o café e nem mentalmente conseguiria estar lá a horas (meia hora de (2) metro(s) não se faz mentalmente).
"Escuta, podes adiar o bilhete, há um Thalys de 30 em 30 minutos, dá-me notícias".
Enquanto fazia verdadeiramente aquilo que tinha feito mentalmente, a Salomé tratou com a agência que a informou que havia que ligar para a SNCF (uma CP com algumas vantagens, como se poderá concluir no fim do texto).
Quando saí do banho, tinha um número de carruagem num comboio às 8h25, sem um € adicional. Às 10 e pico, após táxi, entrava na sala de reuniões em Machelen com um pequeno atraso e sem stress.
By the way, saímos da reunião com tempo para o táxi enfrentar o trânsito de Bruxelas. Chegámos à Estação Bruxelles-Midi antes da hora prevista, o que nos permitiu ir ao cais de embarque, falar com o pica, entrar num comboio 30 minutos mais cedo e já estar em casa a escrever isto.

* Nome fictício