Gosto de ler. Gosto muito. É mesmo um dos meus passatempos preferidos. Costumo dizer que uma pessoa que gosta de ler não tem um minuto de tédio, desde que tenha um livro consigo. Chego cedo aos aeroportos, espero em consultórios, vou mais cedo para o café do encontro. Na boa. Eu espero. Por isso, embora pareça paradoxo, não leio em Francês. Nem mesmo em Inglês. Na verdade, gosto tanto de ler (mesmo que já não me lembre qual foi o último que li ou, na maior parte dos casos, como é que acaba um romance) que, estando em país estrangeiro, ouvindo e falando língua estrangeira na maior parte do tempo, desejo, no meu tempo, ler em Português. Também é gula. Sei que seria capaz de ler um livro em Francês no mesmo tempo em que teria engolido sem mastigar uns cinco em tradução Portuguesa.
No entanto abro excepções: uns Astérix na língua dos Gauleses (o primeiro que li em Francês foi “Astérix e os Normandos”, exactamente o primeiro que li em Português); alguma BD; às vezes, os gratuitos; e algumas revistas que compro esporadicamente. Marianne, Nouvel Observateur, a incorruptível Les Inrockuptibles e Fluide Glacial são as mais lidas. A comprar, havendo tempo a roubar aos meus livrinhos: Le Cannard Enchaîné; Siné Hebdo; Charlie Hebdo; Courrier, aqui ainda em formato ajornalado; Le Monde Diplomatique. *
E, por estas excepções, decidi abrir uma rubrica nova aqui no Mosh: sempre que falarem do nosso Portugal, vou tentar digitalizar e meter aqui a notícia, seja ela qual for. Ainda estou na dúvida se abro uma excepção para o português mais referido na imprensa francesa: José Barroso, o “nosso” Durão de má memória. Mas, pronto, uma vez que sempre que escrevem sobre ele é a cascar, também vou pôr. Combinado? Então vamos a isso!
* E, bom, já que perguntam: a Paris Match? No way, a única coisa para que serve essa revista é para molde ao belo logótico aqui do sítio, adaptado por Yellow Cab, mas com direitos de autor tzl.
2 comentários:
venham lá essas nouvelles de tugas em francês! ;)
Faz uma cena, atão:
não ponhas notícias do Durão Burroso nem do Christiano Rolando!
A não ser que seja a cascar! ;o)
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