quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ufffff

Cheguei a casa. E hoje não esteve fácil. Quase não saía de Milão. O vôo antes do meu levantou, o meu tinha atraso de meia hora, o vôo a seguir ao meu estava cancelado, todos os vôos de Malpensa para Londres, Bruxelas, Amsterdão estavam cancelados. E eu sem saber porquê. A minha porta de embarque nunca mais era afixada e eu não estava mesmo com vontade nenhuma de ficar retido em Milão. Esta frase parece óbvia mas, especialmente esta noite, era complicado. É a semana mais importante da Feira de Milano, a dos móveis. É muito mais movimentada que a da moda, ou do calçado. Posso dizer que dormi num hotel micha, de velha guarda, se qualquer luxo por um preço de 5 estrelas. E vários eram os hotéis não mais que bons que cobravam à volta de 900 Eypos. Isto é: a ocupação da cidade estava no máximo. Entretanto, uma francêsa lá nos contou que tinha entrado um vulcão em actividade em Inglaterra (!!!!!!) Risos disfarçados... Ok, afinal a causa era o vulcão mas a geografia não era tão improvável. Em todo o caso lá aterrei em Paris, depois de passar por negras nuvens que temia serem já as do vulcão cheias de grãos, areias, pedras, vidros que iriam fazer explodir os reactores do meu avião. E eu que não fico muito bonito em fogo de artifício...
Na estrada de saída do Charles de Gaulle o caos. Às pessoas que chegavam a Paris em catadupa juntavam-se as que tinham ido apanhar um avião e se tinham visto forçadas a abandonar a ideia. Em cima disto, as obras de recuperação do Périph provocavam um trânsito infernal. O meu taxista (esperto!) conseguiu meter por atalhos e trazer-me a casa inteiro e em tempo record.
E cá estou. Essa é que é essa.

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