De anos a anos um cometa risca o céu com a sua luz de fogo. Podemos olhar de olhos bem abertos e quase cegar com a sua luz; ou só fechar os olhos para sentir melhor, com mais intensidade, tudo o que se esta a passar nesta espécie de mundo paralelo.
Podemos montar nele, de mãos dadas, e percorrer um pouco do caminho, sair numa estação, voltar a entrar em outra. Podemos abrir-nos à confusão, comprar uma camisola a um italiano curioso ou comer uma pizza que se chama Stairway to Heaven. Podemos beber pints ou vinho tinto, margaritas ou um jet perrier.
Como podemos ficar na calma da nossa casa, passear por sítios que já foram a nossa casa, sair e regressar... a casa.
Podemos confundir todos à nossa volta, ter vontade de abraçar e beijar e só o fazer em sonho.
Podemos sentir a energia que corre de um para outro, dos dois para algo maior, a energia que faz girar um cometa à volta de não sei que centro de que galáxia. E podemos ver uma luz a riscar o céu, a sobrevoar todo um mar.
Podemos ser marinheiros de um cometa?
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
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